Nossa, há
alguns dias que eu não posto. Mas vamos lá, 1° eu vou dar alguma desculpa
esfarrapada, 2° eu estou ocupado estudando para o vestibular. Nada mais natural
do que eu trazer um tema do vestibular, pra fazer vocês acreditarem nessa minha
desculpa, olha que gênio que eu sou.
Afinal, quem
não gosta de Iluminismo? A igreja, essa é fácil, mas deixa quieto né, a gente
gosta. Sem mais delongas eu não vou dizer pra vocês o que foi esse
movimento/época porque vocês já devem saber, se não sabem uns 5 minutos no
Google te colocam por dentro do assunto.
Razão, razão,
razão, luz nas trevas e liberdade econômica, social e política. Esse era o
principal foco de alguns autores que tem seu nome gravado no século XVIII.
Trago aqui uma
lista com 7 caras e suas principais obras, talvez a galera nem leia, mas é bom
saber no mínimo quais eram as principais ideias desse pessoal.
Os caras
John Locke (1632-1704), esse
parceiro defendia a ideia de que o homem adquire conhecimento com o passar do
tempo, não só conhecimento, mas convicções e conceitos, essas coisas que desde
criancinha colocam na cabeça do ser humano, a velha história do azul é de
menino e rosa é de menina, só que com uns assuntos mais complicados. Ou seja,
todo mundo nasce zerado, isso explica umas paradas de preconceito e tal, desde
lá mostrando que isso é errado.
Sua principal
obra foi “Segundo Tratado do Governo Civil”, nesse trabalho ele defende que o
homem tenha a vida, a liberdade e a propriedade como direitos naturais. Para
preservá-los o homem estabelece um contrato entre governo e sociedade.
Citação: “Ao
governante não lhe caberia jamais o direito de destruir, de escravizar, ou de
empobrecer propositadamente qualquer súdito; as obrigações das leis naturais
não cessam, de maneira alguma, na sociedade, torna-se até mais fortes em muitos
casos”.
Montesquieu (1689-1755), gosto
desse nome, mas é graças a ele, com uma ajudinha do Locke, que hoje temos a divisão
do poder político em Legislativo, Executivo e Judiciário, é mole ou quer
mais?
Sua obra
principal foi “O Espírito das Leis”, onde ele sistematizou essa divisão de
poderes.
Citação: “Tudo
estaria perdido se o mesmo homem ou a mesma corporação… exercesse esses três
poderes: o de fazer leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar os
crimes ou as desavenças dos particulares”.
Voltaire (1694-1778), esse é um
dos mais compartilhados por revolucionários de sofá, mas ele merece o
reconhecimento, defendia a liberdade de pensamento e sentava a lenha na
intolerância religiosa.
Sua obra
principal foi “Cartas Inglesas” onde criticou a Igreja Católica e os resquícios
feudais, mas ele não era seguidor do tinhoso não, defendia a crença em um ser
supremo, mas afirmava que este deveria ser buscado com a razão.
Agora vem a
melhor parte, as citações sarcásticas e arrasadoras dessa fera, não consegui
optar por uma só, coloquei três, se deliciem.
Citações: “Não
concordo com uma única palavra do que dizeis, mas defenderei até a morte o
vosso direito de dizê-lo”; “O maior dos crimes, pelo menos o mais destrutivo, e
conseqüentemente o mais oposto à finalidade da Natureza, é a guerra. E, no
entanto, não há um agressor que não tinja essa malfeitoria com o pretexto de
justiça”; “É proibido matar e, portanto, todos os assassinos são punidos, a não
ser que o façam em larga escala e ao som das trombetas”.
Rousseau (1712-1778), não fecho em
total com essa cara, mas ele também contribuiu muito, defendia a idéia de um
estado democrático/igualdade para todos.
Sua principal
obra foi “O Contrato Social”, nela ele criticou muito a propriedade privada,
segundo ele foi ela quem introduziu a desigualdade entre os homens. Mesmo
saindo um pouco da linha dos companheiros, nessa parte, ele se postava também
contra o absolutismo e assim fechava com o grupo.
Citação: “A
tranqüilidade também se encontra nas masmorras, mas é isso suficiente para que
seja agradável o lugar em que se vive? Renunciar à liberdade é renunciar a ser
homem”.
Diderot (1713-1784) e D’Alembert
(1717-1783), essa dupla organizou uma enciclopédia e reuniu conhecimentos e
pensamentos filosóficos da época.
A obra
intitulada “A Enciclopédia”, resumiu as ideias iluministas de mais de 130
colaboradores. Nesse trabalho eles buscaram valorizar a razão e a ciência, em
oposição a fé, e criticar a igreja católica e sua aliança com o estado
absoluto.
Adam Smith (1723-1790), é o defensor do
liberalismo econômico, seja lá o que isso signifique, é mais relacionado à economia, os guerrilheiros de sofá não citam ele, mas a principal obra dele foi
“A. Riqueza das Nações”, considerada a Bíblia do Capitalismo. A gente só vive
assim, livre pra comprar e vender as coisas, por causa dele.
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