26 de julho de 2012

Autores Iluministas

Nossa, há alguns dias que eu não posto. Mas vamos lá, 1° eu vou dar alguma desculpa esfarrapada, 2° eu estou ocupado estudando para o vestibular. Nada mais natural do que eu trazer um tema do vestibular, pra fazer vocês acreditarem nessa minha desculpa, olha que gênio que eu sou.
Afinal, quem não gosta de Iluminismo? A igreja, essa é fácil, mas deixa quieto né, a gente gosta. Sem mais delongas eu não vou dizer pra vocês o que foi esse movimento/época porque vocês já devem saber, se não sabem uns 5 minutos no Google te colocam por dentro do assunto.
Razão, razão, razão, luz nas trevas e liberdade econômica, social e política. Esse era o principal foco de alguns autores que tem seu nome gravado no século XVIII.
Trago aqui uma lista com 7 caras e suas principais obras, talvez a galera nem leia, mas é bom saber no mínimo quais eram as principais ideias desse pessoal.

Os caras
John Locke (1632-1704), esse parceiro defendia a ideia de que o homem adquire conhecimento com o passar do tempo, não só conhecimento, mas convicções e conceitos, essas coisas que desde criancinha colocam na cabeça do ser humano, a velha história do azul é de menino e rosa é de menina, só que com uns assuntos mais complicados. Ou seja, todo mundo nasce zerado, isso explica umas paradas de preconceito e tal, desde lá mostrando que isso é errado.
Sua principal obra foi “Segundo Tratado do Governo Civil”, nesse trabalho ele defende que o homem tenha a vida, a liberdade e a propriedade como direitos naturais. Para preservá-los o homem estabelece um contrato entre governo e sociedade.
Citação: “Ao governante não lhe caberia jamais o direito de destruir, de escravizar, ou de empobrecer propositadamente qualquer súdito; as obrigações das leis naturais não cessam, de maneira alguma, na sociedade, torna-se até mais fortes em muitos casos”.
Montesquieu (1689-1755), gosto desse nome, mas é graças a ele, com uma ajudinha do Locke, que hoje temos a divisão do poder político em Legislativo, Executivo e Judiciário, é mole ou quer mais?
Sua obra principal foi “O Espírito das Leis”, onde ele sistematizou essa divisão de poderes.
Citação: “Tudo estaria perdido se o mesmo homem ou a mesma corporação… exercesse esses três poderes: o de fazer leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar os crimes ou as desavenças dos particulares”.
Voltaire (1694-1778), esse é um dos mais compartilhados por revolucionários de sofá, mas ele merece o reconhecimento, defendia a liberdade de pensamento e sentava a lenha na intolerância religiosa.
Sua obra principal foi “Cartas Inglesas” onde criticou a Igreja Católica e os resquícios feudais, mas ele não era seguidor do tinhoso não, defendia a crença em um ser supremo, mas afirmava que este deveria ser buscado com a razão.
Agora vem a melhor parte, as citações sarcásticas e arrasadoras dessa fera, não consegui optar por uma só, coloquei três, se deliciem.
Citações: “Não concordo com uma única palavra do que dizeis, mas defenderei até a morte o vosso direito de dizê-lo”; “O maior dos crimes, pelo menos o mais destrutivo, e conseqüentemente o mais oposto à finalidade da Natureza, é a guerra. E, no entanto, não há um agressor que não tinja essa malfeitoria com o pretexto de justiça”; “É proibido matar e, portanto, todos os assassinos são punidos, a não ser que o façam em larga escala e ao som das trombetas”.
Rousseau (1712-1778), não fecho em total com essa cara, mas ele também contribuiu muito, defendia a idéia de um estado democrático/igualdade para todos.
Sua principal obra foi “O Contrato Social”, nela ele criticou muito a propriedade privada, segundo ele foi ela quem introduziu a desigualdade entre os homens. Mesmo saindo um pouco da linha dos companheiros, nessa parte, ele se postava também contra o absolutismo e assim fechava com o grupo.
Citação: “A tranqüilidade também se encontra nas masmorras, mas é isso suficiente para que seja agradável o lugar em que se vive? Renunciar à liberdade é renunciar a ser homem”.
Diderot (1713-1784) e D’Alembert (1717-1783), essa dupla organizou uma enciclopédia e reuniu conhecimentos e pensamentos filosóficos da época.
A obra intitulada “A Enciclopédia”, resumiu as ideias iluministas de mais de 130 colaboradores. Nesse trabalho eles buscaram valorizar a razão e a ciência, em oposição a fé, e criticar a igreja católica e sua aliança com o estado absoluto.
Adam Smith (1723-1790), é o defensor do liberalismo econômico, seja lá o que isso signifique, é mais relacionado à economia, os guerrilheiros de sofá não citam ele, mas a principal obra dele foi “A. Riqueza das Nações”, considerada a Bíblia do Capitalismo. A gente só vive assim, livre pra comprar e vender as coisas, por causa dele.

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