6 de junho de 2012

O dia em que eu tentei ler Niet


Nietzsche e sua autobiografia

Já estou começando e demonstrando minha gigantesca intimidade com o Niet, mas na realidade eu só li uma obra dele. Pode até contar como uma dupla leitura, por que é um livro dele e sobre ele, foi o Ecce Homo, a tal biografia de Nietzsche que só poderia ser escrita por ele.
Se eu contar quantas vezes eu voltei pra ler a mesma página eu devo ter lido a obra umas cinco vezes, a probabilidade de você não entender os parágrafos é enorme, pelo menos ocorreu comigo, mas rebobinando as páginas dá pra entender um percentual considerável.
O assunto Nietzsche sempre me encantou, não sei se foi devido ao bigode ou a minha professora de filosofia do Ensino Médio, muito linda, mas o cara me despertou uma enorme vontade de conferir a obra dele. Quando eu fiquei sabendo que ele possuía uma obra chamada “O Anticristo”, aí sim que eu pirei de vez, mas até hoje não consegui ler a tal obra.
Ecce Homo (Eis o homem) foi escrito na fase derradeira de Niet, beirando sua chegada na insanidade. Confesso que fiquei muito confuso com o livro, frustrando assim as expectativas do mesmo, que ao redigir sua biografia sonhava em não ser mal interpretado ou confundido.
Imagino que meu campo de conhecimento ainda é pequeno, diante dos inúmeros autores e nomes que ele cita no decorrer das páginas. Ele elogia muito a sua obra máxima “Assim Falou Zaratustra”, que eu ainda não li e insisto em pronunciar “Zaratrusta”.
Talvez o dia em que eu conseguir pronunciar corretamente o Zaratustra eu entenda o Niet, mas por enquanto vou gostando dele e do povo alemão também.

Um comentário:

  1. Eu tenho um fascínio enorme por ele,mas realmente é complicado de entender, eu também releio várias vezes até tirar uma conclusão. Zaratustra é muito ótimo,agora estou lendo humano,demasiado humano que é sensacional!

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